A suposta descoberta da Botija de Rio Formoso em Pernambuco trouxe para a numismática brasileira um dilema - atestar empiricamente se as peças alí descobertas eram falsas ou verdadeiras, é nesse contexto de estudo reflexivo sobre esse tema que apresentamos aqui elementos para esse estudo, buscando dar suporte a quem queira investigar esse tema numismático.
Acho que estamos confundindo realidade com ficção. A botija realmente existiu, basta pesquisar as noticias da descoberta na imprensa da época. Só que, apesar de riquissima, só tinha moedas de ouro, do Brasil Colônia e do Brasil Reino Unido. Vi 04 delas, de 6.400R$ e cunhadas no Rio de Janeiro (R). A botija foi o "Tesouro do Wanderley" que provocou tantas histórias nestes últimos 150 anos em Serinhaém e Rio Formosos. Alguns escroques, posteriormente, para vender falsificações de moedas da época da ocupação holandesa, citavam a famosa botija como fonte da descoberta das moedas. Incautos cairam no golpe e esse golpe causou descrédito na Botija do Rio Formoso. Tudo a ela relacionado, aparece agora como vigarice. Isso é uma injustiça e o assunto merece respeito. Um exemplo disso é este blog, completamente distante da realidade
ResponderExcluirEssas histórias de botijas são todas falsas, conversa mole pra boi dormir, não tem pe nem cabeça, foi tudo explicado no livro das obsidionais do Kurt Prober, não há dúvidas de que é conto do vigário, frequentemente o assunto vem à tona pois alguns espertos querem vender suas peças falsas e precisam antes requentar as moedas para algum incauto acreditar que são verdadeiras, não caiam nessa.
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