O termo "Obsidional" é usado para definir moeda de cerco, aquela emitida em urgência de caráter militar, "Extremiteit".
Durante as guerras das províncias holandesas contra a coroa espanhola, foram emitidas moedas obsidionais, em situações emergenciais devido a cerco de tropas inimigas.
Isso ocorreu em Recife - Pernambuco (comprovadamente) em dois períodos 1645-46 e em 1654, o que não se sabe é se durante o perído 1646 até 1654 outras cunhagens não teriam ocorrido em outras circunstâncias.
Prezado Sr: Parabéns pelo excelente trabalho neste Blog. Acima foi veiculada a informação de que o Sr. Rubens Borges Bezerra teria se retratado em relação à autenticidade da descoberta da botija do Rio Formoso e ao seu conteúdo. Posso assegurar que ISSO NÃO É VERDADE! O Sr. Rubens Borges Bezerra escreveu um livro em quatro volumes, bilíngue, defendendo a autenticidade destas moedas e do achado de Rio Formoso, com argumentos fortíssimos que desbancam a argumentação de quem questiona a autenticidade dessas peças sem o devido aprofundamento e sem o menor conhecimento desse capítulo da História do Brasil. Tive a honra de conhecer esse engenheiro civil e também perito, já idoso e, em meados do ano de 2007 me autografou os quatro volumes do seu livro e, em um deles, afirma: "Amigo Flávio, um dia essas moedas serão reconhecidas como autênticas". Os livros estão em meu poder. Conheço, igualmente, mais dois homens sérios e honrados que conheceram pessoalmente MANOEL IDELFONSO CRISPIM, o tratorista empregado da "MOVETERRAS" quem descobriu a botija. Esses dois homens afirmam terem visto CRISPIM no interior da loja do ourives de nome ZULENO, que ficava localizada na Rua Nova, Bairro de Stº Antonio, Centro do Recife, na década de 80, vendendo uma bola de ouro feita de moedas amassadas, onde se via claramente as letras GWC e etc. Indagado sobre aquele gesto, CRISPIM respondeu que fizera aquilo porque estava muito chateado com uns "caras" que compravam a ele as moedas por um valor irrisório para depois venderem no Sudeste e no exterior por verdadeiras fortunas, tirando proveito da sua limitação cultural e, como estava se recusando a continuar a vender as moedas da botija a essas pessoas que tiravam proveito da sua falta de instrução, foi ameaçado por um deles que afirmou que iria "DETONAR" a descoberta da botija caso ele não continuasse as negociações. Revoltado, CRISPIM resolveu vender moedas amassadas em forma de bola ao ourives ZULENO pelo peso do ouro. Faço minhas as palavras finais de RUBENS BORGES BEZERRA quando afirma no último volume do seu livro: "Quem afirma que as moedas da botija de Rio Formoso são falsas, não age cientificamente". Recomendo a leitura de, além desse livro em 4 volumes, a leitura de Guilherme de Alencastro Salazar, dois livros, sendo um post mortem, bem como do artigo publicado no volume XLVII da "Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco": "Os Ducados Brasileiros", de autoria do Prof, José Antonio Gonçalves de Melo. Saudações.
ResponderExcluirSr. José Flavio, eu conheci o Sr. Crispim quando o mesmo já era vendedor de moedas, profissão que ele assumiu após a descoberta da Botija, posso afirmar que não teria como o referido senhor ter falsificado tais moedas e inventado a história da Botija. Resta saber: onde se encontram as moedas de prata que Crispim encontrou?
ExcluirJosé Flávio, também possuo a análise realizada em forma de livros do Sr. Rubens Bezerra, e vejo nesta análise, o principio de uma investigação, estudada, embasada, teorizada e analisada - resultando em conclusões científicas e de qualidade. Pena é que no Brasil tenta-se ao contestar a visão de um pesquisador, denegrir sua imagem, o agredir pessoalmente, resultando assim em ações pessoais contra o indivíduo e não contrárias as suas visões e idéias, ou seja o discurso dos contrários é bastante "rasteiro" e todos gostariam que ele se mantivesse no "nível".
ResponderExcluirAcredito que no futuro outras pesquisas serão mais conclusivas e reafirmarão que algo muito verdadeiro originou-se de descobertas no litoral sul de Pernambuco, enriquecendo assim a história do Brasil. Continuemos pesquisando.
Obrigado por suas palavras, grato,
José Flávio, o relato veiculado aqui no blog, é originário de Relato retirado de: http://www.forum-numismatica.com/ e não expressa a minha opinião, só foi inserido no blog para "democratizar" as opiniões aqui contidas, e também expressar como esse assunto está sendo tratado por outros numismatas, contrários a opinião do autor deste blog,
ResponderExcluirGrato,