Vrijburg
Chegando ao Recife em 23 de janeiro de 1637, Mauricio de Nassau ocupou inicialmente uma casa, na época, às margens do Rio Capibaribe, local atualmente numa esquina entre as ruas do Imperador e 1º de Março.
Apaixonado pela arquitetura e urbanismo, Nassau tratou de construir para sua residência oficial um prédio à altura de sua condição de nobre europeu e principal autoridade do Brasil holandês. Em 1639 adquiriu uma extensa área ao norte da Ilha de Antônio Vaz, hoje correspondente à Praça da República, Teatro Santa Isabel e Palácio do Campo das Princesas. Segundo Barleus, “Era uma planície safara, inculta, despida de arvoredo e arbustos”. Próximo, ocupando o local do atual Palácio da Justiça, já havia o Forte Ernesto, que foi instalado no Convento de Santo Antônio.
Em 1640 são iniciadas as obras do parque que incluíam um horto e zoológico onde eram mantidos diversos animais domésticos e selvagens do Brasil e África, e cultivadas plantas e arvores das mais variadas espécies, destacando-se um imenso coqueiral com exemplares transplantados por Nassau, procedentes de locais próximos e trazidos em barcaças.
O palácio seria denominado Vrijburg ou Friburgo, também conhecido como Palácio das Torres pelas duas partes quadrangulares elevadas nas laterais do prédio. Estas torres serviam como posto de observação e farol para os navios em demanda ao porto do Recife. Nos arredores do edifício principal havia cacimbas com água doce e três tanques de criação de peixes.
Seus salões estavam decorados com pinturas de motivos do país e objetos trazidos de várias partes do mundo, formando uma coleção de curiosidades como era moda na Europa de então. O Conde de Nassau, além de tratar dos assuntos oficiais da conquista, recebia as pessoas gradas nos jardins do palácio para festas e encontros culturais.
Voltando à Europa em 1644, Nassau não pode ver a constante modificação do Palácio Friburgo e do entorno para fazer frente às lutas da Restauração Pernambucana que culminou com a rendição dos holandeses em 1654 quando restava apenas o prédio principal.
Friburgo serviu de residência oficial a vários governadores da província de Pernambuco passando por diversas reformas até ser demolido em 1786. No local foi construído o prédio do Erário Régio, que por sua vez também foi demolido, surgindo em 1840 a nova sede do governo. O edifício passou por reformas em 1852, 1873 e 1922 quando assumiu o aspecto atual. O Palácio do Campo das Princesas, como é denominado hoje, está sofrendo intervenção para recuperação, devendo ser reinaugurado em 2014.
Apaixonado pela arquitetura e urbanismo, Nassau tratou de construir para sua residência oficial um prédio à altura de sua condição de nobre europeu e principal autoridade do Brasil holandês. Em 1639 adquiriu uma extensa área ao norte da Ilha de Antônio Vaz, hoje correspondente à Praça da República, Teatro Santa Isabel e Palácio do Campo das Princesas. Segundo Barleus, “Era uma planície safara, inculta, despida de arvoredo e arbustos”. Próximo, ocupando o local do atual Palácio da Justiça, já havia o Forte Ernesto, que foi instalado no Convento de Santo Antônio.
Em 1640 são iniciadas as obras do parque que incluíam um horto e zoológico onde eram mantidos diversos animais domésticos e selvagens do Brasil e África, e cultivadas plantas e arvores das mais variadas espécies, destacando-se um imenso coqueiral com exemplares transplantados por Nassau, procedentes de locais próximos e trazidos em barcaças.
O palácio seria denominado Vrijburg ou Friburgo, também conhecido como Palácio das Torres pelas duas partes quadrangulares elevadas nas laterais do prédio. Estas torres serviam como posto de observação e farol para os navios em demanda ao porto do Recife. Nos arredores do edifício principal havia cacimbas com água doce e três tanques de criação de peixes.
Seus salões estavam decorados com pinturas de motivos do país e objetos trazidos de várias partes do mundo, formando uma coleção de curiosidades como era moda na Europa de então. O Conde de Nassau, além de tratar dos assuntos oficiais da conquista, recebia as pessoas gradas nos jardins do palácio para festas e encontros culturais.
Voltando à Europa em 1644, Nassau não pode ver a constante modificação do Palácio Friburgo e do entorno para fazer frente às lutas da Restauração Pernambucana que culminou com a rendição dos holandeses em 1654 quando restava apenas o prédio principal.
Friburgo serviu de residência oficial a vários governadores da província de Pernambuco passando por diversas reformas até ser demolido em 1786. No local foi construído o prédio do Erário Régio, que por sua vez também foi demolido, surgindo em 1840 a nova sede do governo. O edifício passou por reformas em 1852, 1873 e 1922 quando assumiu o aspecto atual. O Palácio do Campo das Princesas, como é denominado hoje, está sofrendo intervenção para recuperação, devendo ser reinaugurado em 2014.
A Companhia das Índias Ocidentais, em neerlandês Geoctroyeerde Westindische Compagnie ou WIC, foi uma das associações de comércio marítimo internacional fundadas no século XVII nos Países Baixos.
Desde 1565 o príncipe Guilherme de Orange tentava junto ao rei da Espanha, Felipe II, uma reforma política, redução dos impostos e maior liberdade religiosa para os calvinistas nos Países Baixos. A repressão espanhola aos neerlandeses desencadeou a Guerra dos Oitenta Anos pela independência do que viria a ser a República das Províncias Unidas dos Países Baixos.
Às margens do Mar do Norte e na desembocadura de três grandes rios (Reno, Waal e Mosa) os Países Baixos desenvolveram uma tecnologia naval avançada o que incrementou o comércio na Europa e depois com o resto do mundo. Em 1602 foi fundada a Vereenigde Oost-Indische Compagnie – VOC, Companhia das Índias Orientais. Detinha o monopólio do comércio entre a Ásia, Japão e Oceania para a Europa. Apenas seus navios poderiam cruzar o Cabo da Boa Esperança e o Estreito de Magalhães pelo prazo de 21 anos.
Em 03 de junho de 1621 é fundada a WIC para desenvolver o comércio neerlandês com as Américas e costa ocidental da África. Não só isso: deveria combater o império espanhol estrangulando sua fonte de riqueza na América Latina, de onde recebia ouro, prata e madeiras de tinturaria entre outras valiosas mercadorias. A idéia inicial de Willem Usselincx era uma empresa que promovesse a colonização e povoamento do Novo Mundo, mas seu projeto não foi aprovado pelos Estados Gerais, parlamento da República, que desejava um instrumento para levar a guerra contra os espanhois além da Europa.
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